JUSTIÇA PARA JULIA

CARTA DENUNCIA

JUSTIÇA PARA JULIA

Nós, abaixo assinado, grupos, coletivos, entidades e programa de defesa dos direitos de LGBTQI+ de Juiz de Fora, viemos a público denunciar a VIOLÊNCIA TRANSFÓBICA, crime no Brasil, desde junho de 2019, quando o STF comparou a homofobia a transfobia ao crime de racismo, que sofreu a mulher transexual Julia Medeiros, no dia 06 de janeiro de 2021. Como segue as fortes imagens do vídeo que acompanha essa carta, observam-se as lesões corporais na vítima, com as agressões físicas como socos, chutes e puxões de cabelo por parte do agressor e advogado, especialista em ciências criminais de acordo com o site da OAB-JF, LENILSON ALEXANDRE FONSECA DA SILVA, contudo homossexual, que já foi preso anteriormente por agredir um suposto namorado e que reproduz de forma violenta sua transfobia e cissexismo para com a vítima.

Nesse sentido, apelamos e pedimos as autoridades constituídas, como a Polícia Civil, MP-MG, incluindo a OAB-MG, tendo em vista ser um dos seus afiliados, que a justiça seja feita e que haja reparação cível do caso. Principalmente, porque o Brasil é o primeiro no ranking mundial de violências e assassinatos de mulheres transexuais e travestis no mundo, apesar de se constituem integrantes da população LGBTQI+, são as tratadas de forma desumanas, lixadas, abjetos e escória da sociedade.

Toda nossa SOLIDARIEDADE e APOIO a Júlia e sua mãe Regina: transfóbicos não passarão!

JUSTIÇA E RESPEITO PARA JÚLIA, UMA DE NÓS LGBTQI+, UMA DIGNA CIDADÃ JUIZ-FORANA